Nova Iguaçu terá, pela primeira vez, uma secretaria exclusivamente dedicada à defesa e ao cuidado dos animais. A Prefeitura criou a Secretaria Municipal de Defesa e Proteção dos Animais (SEMDEPA) que, entre outras atribuições, será responsável por formular e coordenar políticas voltadas ao bem-estar, à proteção e à saúde dos animais. O projeto de lei do Executivo foi aprovado por unanimidade pela Câmara Municipal, na última terça-feira (12).
Para o prefeito da cidade, a criação da primeira secretaria voltada para a causa animal deixará um grande legado. “A Secretaria Municipal de Defesa e Proteção dos Animais é um marco para Nova Iguaçu, que passa a contar com uma pasta empenhada ao cuidado, à proteção e ao bem-estar dos animais. Essa iniciativa vai muito além de uma ação de governo, é um compromisso com a saúde pública, com a preservação ambiental e com o respeito à vida”, afirma o prefeito Dudu Reina.
“Os animais silvestres urbanos também estão incluídos nos cuidados da nova secretaria. Embora não haja um levantamento oficial, estima-se que a população animal, que inclui não somente cães e gatos, mas também cavalos, bois e porcos, entre outros, seja dez vezes maior que a população humana da cidade”, revela Marcelo Reis, primeiro secretário municipal de Defesa e Proteção dos Animais de Nova Iguaçu, que anteriormente respondia pela Assessoria Especial de Proteção ao Animal, órgão ligado à Secretaria Municipal de Governo (SEMUG).
Responsável pela realização de feiras de adoção de cães e gatos, que chega a sua 20ª edição, neste domingo (16), no Shopping Nova Iguaçu, a secretaria vai retomar os serviços de castração e microchipagem de animais de rua. Anteriormente, essa atividade era feita por meio de parcerias da prefeitura com instituições de ensino superior, mas agora será executada diretamente pela SEMDEPA em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS).
“A Secretaria de Saúde está com um processo de licitação em curso para a contratação de uma empresa para a prestação de serviços gratuitos de castração e microchipagem. Eles são fundamentais para o controle da população animal de rua e também para que saibamos onde estão os animais adotados nas nossas feiras, se fugiram ou se foram abandonados, por exemplo”, explica Reis.